sexta-feira, 8 de abril de 2011
Carta a um tolo coração
Olá!
Chamo-me razão,
Mas você sempre se recusou a me escutar,
Preferiu acreditar na sua emoção,
Acreditou que a vida era feita de sonhos,
Agora não adianta chorar,
Eu tinha certeza que você iria se machucar,
Que ao abrir a porta do coração,
E permitir que seus caminhos fossem percorridos,
Suas ilusões seriam destruídas,
Eu construí as barreias,
Mas você as derrubou sem medos,
Eu acorrentei as suas entradas,
Mas você insistiu em quebrar os cadeados,
Tantas vezes eu gritei lhe chamando para a realidade,
Mas você não me escutava,
Preferiu apenas ouvir as palavras doces,
Sem lembrar que as palavras podem ser afiadas como lanças,
Quantas vezes eu tentei lhe mostrar a verdade,
Mas para você era mais fácil viver nessa fantasia,
Impressionante como você é fácil de ser enganado,
Vive e se alimenta de romantismo,
Acha que o mundo é apenas colorido,
Encanta-se com sorrisos,
E confia cegamente nos olhares,
Não percebe que o caminho percorrido pela bondade,
É o mesmo que a maldade percorre,
E que disfarces são usados para enganar e trair,
Mas você não entende ou compreende,
Arrisca sempre sem pensar,
Acredita que tem asas,
E pode romper as fronteiras,
E dominar o tempo,
Agora não adianta sofrer,
Ou se arrepender,
Pois eu sei que você irá sempre errar,
E acreditar em todas as faces amor,
Que tantas vezes causa tanta dor,
Não chame por mim agora,
O que o adiantará eu lhe falar para se cuidar?
Você irá sempre se enganar,
E acreditar na tola emoção do seu coração,
Do que em mim essa inútil razão...
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