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segunda-feira, 2 de maio de 2011


Enquanto tiveres fôlego e força, diga que me ama, venha me visitar
Enquanto teu jardim ainda floresce, colha flores para mim
E caso ele seque, plantemos e reguemos novamente
Enquanto o cheiro suave das estações chega a porta de sua casa, convide-me para tomar um café e me apresente a seu aconchego!
Enquanto seus odres estiverem cheios, sacie minha sede
E se ainda podes contemplar o nascer e o por do sol, lembre-se de que de norte a sul, meu amor sempre será e estará o mesmo, aqui
Quando as luzes estiverem acesas, não escondas tua face perante a minha
E se elas se apagarem, guie-me até às velas, dê-me a tua mão
Enquanto te espero, conto os tic tacs do rélogio; pense em mim, pense em mim;

Eu sempre estive por aí, te procurando nos planos possíveis e impossíveis, desafiando as leis de Freud e da Física.

Traçando paralelepípedos por estradas desconhecidas, me arriscando por você, sem saber se essa estrada termina ou onde ela termina.

Se eu desaparecer, não me desonrre

E se eu te procurar, vê se não some.
Diga que me ama em todos os teus dias, porque esgotaram as minhas formas de te dizer o mesmo... o mesmo que eu queria ouvir.

Mas lembre-se hoje e sempre,

se te custar algo, a gente negocia.

 

Jonathan Messias de Freitas

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